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Blog articles Dr. Sergio Prancvitch (Ramy Shanaytá) and research on Integrative Medicine and bioscience. Shanaytá é diretor e fundador do Instituto KVT, ancião da milenar tradição Tubakwaassu, Farmacêutico e Bioquímico, professor, conferencista, escritor e comunicador do progama "A natureza ensina". Pesquisador de biociência e ciências da saúde, consultor para pesquisas etnobotânicas, etnofarmacêuticas para laboratórios,industria farmacêutica e cosmética. Fundador da Instituição Filantrópica e Cultural Ará Tembayê Tayê, fito KVT e Editora KVT. Professor de fitoterapia, fitoquímica, fitocosmética, desenvolve e divulga a fitoterapia indígena ou nativa e é professor terapeuta em técnicas naturais, terapias integrativas e práticas de saúde integrativa e complementar. Realiza em suas atividades a convergência entre a sabedoria milenar e os conhecimentos científicos atuais.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Assista o vídeo sobre Xamã e Pajé


O Xamã e o Pajé

Olá amigos,
O universo das práticas nativas e tradicionais envolve os quatro pilares do conhecimento humano, são eles a ciência, a filosofia, a arte e a religiosidade.
Dentro do cenário de uma pajelança, ou seja,  das práticas xamânicas sempre vão ficar evidentes estes quatro aspectos.
A medicina dos Xamãs envolve aspectos filosóficos, espirituais, artísticos e cênicos e é esta reunião que possibilita certos resultados positivos.
Como suas práticas envolve a aplicação de elementos acabam praticando uma ciência natural, ou seja, aonde as leis da física, da química, da biologia funcionam.

Assista o vídeo

Os instrumentos musicais do Xamanismo

Por Ramy Shanaytá

Olá amigos

O xamanismo é rico em aromas, cores e formas e seus instrumentos musicais todos feitos a partir de matéria prima natural trazem uma profunda sabedoria.
Fazer um tambor de cedro de um tronco da árvore, significa esculpir, sentir, entender seu profundo significado.
A mão do artesão é uma impressão no espiritual do instrumento e tudo começa esperando os ciclos naturais da madeira, pois existe o tempo certo de cada coisa.
Tocar um instrumento xamânico não é apenas aprender um ritmo, mas desvendar um profundo relacionamento com o sentido do instrumento e do som que dele é manifestado.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Os benefícios medicinais da pariparoba


Neste vídeo trago os benefícios medicinais da caêna ou  pariparoba (Pothomorphe umbellata) que era conhecida pelos povos Tupi por caapeba (kaa peba), muito utilizada na medicina caseira e popular como chá como diurética, contra a azia e antiinflamatório.
Esta planta tem uma profunda ligação com o universo feminino e alguns nativos antigos dizem que era uma planta conhecida das lendárias Amazonas, as índias guerreiras que por serem flecheiras comprimiam um de seus seios para ter mais força no lançamento da flecha. Elas chegavam a machucar e ou mutilava o seio, por isto utilizavam a beberagem desta folha contra eventuais inflamações. 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O que é Xamanismo Indígena


Olá amigos

As práticas dos povos de tradição milenar foram divulgadas mundialmente como XAMANISMO, principalmente pelo historiador romeno naturalizado norte americano Mircea Eliade. Estas práticas de povos indígenas são a medicina da floresta e foram organizadas pelos praticantes doneoxamanismo como ferramentas terapêuticas capazes de reverter os impactos que a sociedade moderna produz na saúde.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Reza Guarani

Por Ssaêytayby - Instituto KVT

Nessa vídeo aula vocês irão aprender através de uma reza muito antiga do povo Guarani e dessa maneira irão enteder mais como é a construção das frases nesse idioma. Também continuaram aprendendo sobre a cosmologia do povo Guarani.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Como os índios utilizavam a erva-mate

Olá amigos

Você sabia que a erva mate tem propriedades antioxidantes, ou seja combate radicais livres e também quem consome muita erva-mate acaba sofrendo de insônia causado por sua propriedade estimulante.
A erva-mate (Ilex paraguariensis) é de uso antigo e nativo dos povos indígenas que utilizavam a planta para diversos fins. Veja na vídeo aula o uso tradicional do mate pelo povo Guarani, uma das maiores nações do tronco Tupi
 Alguns pesquisadores informam que a palavra mate veio de uma deturpação feita pelos espanhóis da palavra "mati" do povo Quichua (Kechua) lá dos altiplanos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Transformando o apego com Florais indígenas

Vídeo sobre a Flor Botão de Ouro


Por Ramy Shanaytá - Instituto KVT
A Terapia floral tem o benefício de conduzir uma pessoa para trabalhar com suas emoções.

As flores da capoeira trazem a força da transformação e do retorno a origem, neste vídeo você vai conhecer a flor Botão de Ouro (Jaegeria hirta) que é utilizada na terapia floral indígena Tubakwaassu para transformar o apego e amar com sabedoria.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CACAU - o alimento dos Deuses, seus segredos e propriedades medicinais

Por Ramy Shanaytá - Instituto KVT
Olá amigos,
Coloquei no ar a nova aula sobre o CACAU – Theobroma cacao L. da família botânica Sterculiaceae, originária da América Central e Brasil, é uma árvore de até 6 metros de altura, com folhas grandes e pendentes e flores com coloração branca, amarela e rósea.
O cacau é um alimento rico em flavonóides e famoso por causa do chocolate.
Abraços e boa aula.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A sabedoria do Kuaxi



Por: Ssaêytayby 
Fonte: Blog http://www.na-oka-do-velho-anciao.blogspot.com/

Imagem cedida pelo artista plástico Arakaessã



Alegre e serelepe, esse animal é um integrante muito importante nas aldeias Guarani.

A mitologia Guarani conta que esse animal é um encantado das matas e que quando o seguimos ele nos leva para outra dimensão da mata onde a terra é fértil e tudo que se planta nasce, lá o Kuaxi vira gente e a pessoa que o seguir não poderá contar nada do que viu no mundo dos Kuaxi, pois caso conte ela falecerá. Por ser uma dimensão encantada, o tempo parece não passar e quando a pessoa retorna já se passaram anos e todos na comunidade já a consideram morta. Essa história contada nas aldeias Guarani Nhandéva ensina a postura de não ser tagarela e que onde há uma grande concentração de Kuaxi, o solo é fértil para o plantio.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Você já ouviu falar de Sucoterapia?

Por Ramy Shanaytá
Talvez você pode estar pensando
- Mas inventam de tudo mesmo!
Uma mistura de suco mais terapia, porém, vamos um pouco além.
Para a maioria das pessoas comuns como eu e você a alimentação diária pode ser repetitiva, ou seja, o mesmo grão, a mesma salada, a mesma carne, além de massa + massa + massa = um bolo indigesto.
Contando que a alimentação diária é preenchida em sua maioria de alimentos importados, nativos de regiões incompatíveis ao nosso clima. Nosso corpo vive no meio tropical e os alimentos são de clima frio, será que isto não tem nada a ver?
Diga quais as frutas que lhe vem a cabeça?
Talvez você responda morango (Fragaria vesca) que é originário da Europa e é típico de clima frio, da mesma família das rosáceas, mas também se encontra nas Américas em zonas temperadas e sub-tropical, muitas vezes conhecido como morango silvestre. Sua constituição química tem ácido cítrico, ácido málico, flavonoides, metil-salicilato, leucoabtocianinas, pectina, entre outros.
O Instituto de Pesquisas em Alimentos da Noruega reconhece que o morango é rico em substâncias antioxidantes, considerado útil no tratamento de certos males renais e do reumatismo.
Podemos fazer um bom suco de morango, mas podemos também utilizar as frutas nativas do Brasil, vamos falar sobre algumas.
Bacuri (Platonia insignis Mart.), que é vitamina natural.
Açaí (Euterpe oleracea Mart.), que fortalece o mental.
Pupunha (Bactris gasipaes Kunth), digestiva e nutritiva.
Cambucá (Plinia edulis (Berg) Nied.), utilizada pelos antigos sabedores das matas para tratar a febre.
Cambuci (Campomanesia phaea O. Berg.) , fruta nativa da Mata Atlântica com potencial cicatrizante.
Jaboticaba (Myciaria cauliflora Berg.), que tem em um kilo de sua polpa 1 grama de proteína e 130 gramas de carboidrato
Jenipapo (Genipa americana L), alguns estudos afirmam que esta fruta tem origem na América Central e na Índia Ocidental, mas é milenar dos povos indígenas, principalmente de origem Tupi, muito utilizada pelo povo Tupinambá, além de servir para a pintura corporal e para tingir fios vegetais era grande a sua utilização popular como medicina tradicional no tratamento de males do fígado e do baço. 
Mangaba (Hancornia speciosa Gomes), com teor de vitaminas A, B1 e C, proteínas, cálcio, ferro e fósforo, utilizada tradicionalmente como laxante e anticatarral.
Pitanga (Eugenia uniflora L), muito utilizada na antiguidade indígena do Brasil para tratar febre além de diversos outros benefícios.
Pitomba (Talisia esculenta Radex.), teor de vitamina C e na medicina popular é utilizada para o tratamento de diarréia crônica.
Ubaia (Eugenia uvalha Cambess.), utilização nativa no tratamento de pressão alta.
Umbu (Spondias tuberosa Arruda), do tupi Y-mbu traduzido como a “árvore que dá em pé”, porém a tradução na essência cosmológica do tupy a expressão “ÿ”, corresponde as águas e “mbu” coresponde a som e a essência fluente, é sabido que um umbuzeiro acumula uma boa quantidade de água no xeropódio, ou seja em uma batata reunida na raiz. Atualmente está sendo pesquisado como controle da oxidação da glicose.
Buriti (Mauritia flexuosa L.), com teor de vitamina A.
Cupuaçu (Theobroma grandiflorum), com teor em fósforo, pectina, cálcio e vitamina C.
Murumuru (Astrocaryum murumuru Mart.), utilizada na nutrição com teor de ácido láurico, miristico e oléico.
Vale lembrar que as pesquisas trabalham com princípios ativos isolados e ou purificados, então em uma fruta existem diversos componentes químicos que podem potencializar ou interferir nos efeitos em nosso organismo.
Muitas delas são consideradas exóticas, que rídiculo, são nativas do Brasil e nós brasileiros não a conhecemos e estas frutas que poderiam ser uma terapia em nossas mesas, praticada todos os dias como verdadeira nutrição, são exóticas, estranhas e estão em extinção.
Bom, depois de todo este blá, blá, blá, vai um suco de cacau aí!

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