Por: Arapyassã - Instituto KVT
Olá
Segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através do censo realizado no ano 2000, cerca de 24,5 milhões de brasileiros apresentavam algum tipo de deficiência. Todavia, não é dos números que quero falar nesse artigo e sim sobre uma reflexão mais ampla de nossas relações como seres.Muitas pessoas ao se depararem com um portador de uma determinada deficiência, seja ela de ordem visual, auditiva, física ou mental, sentem-se perdidas e quando o comportamento escolhido não é o de manterem-se alheias, o ímpeto de querer auxiliar sem uma observação mais clara de como fazê-lo pode gerar situações constrangedoras e difíceis. Um exemplo bastante evidente disso foi um caso em que uma pessoa ao tentar ajudar uma outra que tinha deficiência visual a atravessar a rua, apesar de sua bela intenção, acabou por conduzi-la a bater com a cabeça em um poste que estava do outro lado. A falta de uma percepção mais profunda acerca da realidade de uma deficiência por parte de alguns também pode causar certas confusões. Uma bastante comum é falar alto com alguém que é cego desconsiderando o fato de que, a menos que também apresentem alguma deficiência auditiva, pessoas cegas apenas não enxergam, mas escutam muito bem.
Vídeo aula para deficientes visuais ensinando aspectos terapêuticos, contato com a natureza, melhoria na convivência com a deficiência e técnicas de estímulos de independência em seu meio social.